sexta-feira, 29 de abril de 2011

Correios Passam por mudanças!

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Luciana Pontes, subsecretária de Serviços Postais e Governança do MiniCom
Brasília, 29/04/2011 – A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) vai ampliar e modernizar sua atuação. A Medida Provisória nº 532, publicada nesta sexta-feira (29), dá permissão aos Correios para atuar em outros países, adquirir participação societária em empresas e constituir subsidiárias. Os Correios também terão uma atuação mais forte nas áreas de logística integrada, serviços financeiros e serviços postais eletrônicos.

A subsecretária de Serviços Postais e Governança do MiniCom, Luciana Pontes, explica que a proposta elaborada pelo ministério e aprovada pela presidenta Dilma Rousseff moderniza a ECT ao alterar a lei de criação da empresa, editada em 1969. “As mudanças fazem a delimitação mais clara do objeto social da ECT, com a incorporação de algumas atividades que hoje a empresa já faz parcialmente, e melhora a governança corporativa, introduzindo modernas práticas de gestão.

Uma das mudanças estabelecidas pela MP é na área de logística integrada. Os Correios poderão, por exemplo, cuidar de todo o processo que envolve a venda de um produto. A empresa poderá realizar o fluxo logístico que se inicia na captação dos pedidos, preparação das remessas, transporte e vai até a entrega domiciliar.

Outra alteração é que a ECT poderá se tornar acionista de outras empresas. Luciana Pontes ressalta, no entanto, que a permissão para participar de outras sociedades será acompanhada caso a caso pelo Conselho de Administração e pelo Ministério das Comunicações.

Em relação à atuação no exterior, os Correios deverão instalar escritórios de representação em outros países para acompanhar melhor o trâmite de correspondências e encomendas. Um plano deverá ser elaborado para saber onde é mais conveniente ou necessário abrir os escritórios, principalmente nos países em que os correios não estão estruturados.

A empresa também deverá contar com novos serviços postais eletrônicos. Eles abrangem atividades como a certificação digital, a mensageria eletrônica e o e-mail registrado. Outro serviço é o e-shopping, de suporte ao comércio eletrônico. A idéia é a página dos Correios na internet hospedar as lojas, o que potencializa a logística integrada.

Inveja

Inveja é um sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser)e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outrem seja melhor.
A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver". Com o tempo essa definição foi perdendo o sentido e começado a ser usado ao lado da palavra cobiça, que culminou, então, no sentido que temos hoje.
Os indivíduos disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem do sentimento da inveja alheia dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".
A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no DARWINISMO SOCIAL, na auto-preservação e auto-afirmação, a inveja seria, popularmente falando, a arma dos "incompetentes".
Podemos ver também a inveja relatada em filmes como: o filme homónimo de 2004 realizado por Barry Levinson,Inveja (filme).

                      

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pedagogo



Ser Pedagogo...

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade,
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos
crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.

Ser Pedagogo por Vanessa B. de Carvalho
 
Otimo texto e otima escritora, vale apena reservar um espaço aqui pra ela e também reeditar esse texto tão bonito escrtito em 2007...

Sensibilidade...

O que é sensibilidade?
Márcia Tiburi

Chamamos sensibilidade ao conjunto de nossos sentimentos e sensações e modo como os experimentamos.

Nossa sensibilidade pode ser mais bruta ou mais elaborada. Podemos, entretanto,dizer que alguém não tem sensibilidade. Neste caso, nos referimos às pessoas que denominamos de “frias” e que, em geral, pensamos ser aquelas que fazem um uso mais assíduo da razão.
Usamos a metáfora da frieza em oposição à outra bem conhecida, a que se refere ao calor dos sentimentos. Assim expressamos que sentimentos aproximam, enquanto a razão afasta; eles aconchegam, enquanto ela põe limites. O sentimento é, por sua vez, o mais íntimo de cada um, algo que não se pode comunicar, por isso, os artistas procuram “expressões” para eles. O esforço de compreensão dos sentimentos é sempre poético e intuitivo.

A clássica oposição entre razão e sensibilidade, que culminou na filosofia e na literatura dos séculos XVIII e XIX, o fruto da necessidade sistematização das faculdades humanas, mas também obedece a um fator antropológico que coloca a razão como hierarquicamente superior aos demais atributos e capacidades humanos.

A sensibilidade envolve também a questão das sensações. Sensação é a informação que os sentidos recebem do mundo exterior ao corpo. Os gregos usavam a palavra Aisthesis para significar a sensação em geral ou a capacidade perceber. Depois, e ao longo da tradição filosófica, tais informações seriam trabalhadas pela razão capaz de recolher os dados confusos e elaborar conceitos e juízos a partir deles. Platão pensava que a sensação era uma capacidade humana insuficiente para o alcance da verdade. Baumgarten usará o termo dos gregos para fundar no século XVIII a disciplina chamada “Estética”, que se ocupará, segundo ele, do conhecimento dos sentidos.

Sensações são o que podemos conhecer por meio de nossos sentidos, ou seja, o que sabemos, em última instância, por meio de nosso corpo. Por isso, podemos pensar que o corpo inteiro, e não apenas os tradicionais cinco sentidos, é um lugar de conhecimento. Todavia, podemos não prestar atenção ao que informam os sentidos, em outras palavras, ao que diz o nosso corpo. Por exemplo, não costumamos prestar atenção ao que ocorre conosco quando dançamos. Sensibilidade é também a capacidade de perceber e interpretar as nossas sensações.

Os filósofos antigos já procuravam explicações para o mistério da sensação tão importante também para os modernos e, até hoje, para nós. As sensações, como os sentimentos, também foram desvalorizadas. É com os filósofos que têm a razão como instrumento de trabalho na compreensão do mundo que temos a fundamentação do preconceito contra a sensibilidade. O trabalho do conceito com o qual se ocuparam resultou em falta de atenção à produção da sensibilidade. Mas nem todos foram desatentos a isso: Rousseau, no século XVIII, falava que era preciso formar o homem sensível para que ele pudesse ser racional. É preciso, neste ponto, saber da importância da “educação artística” que mais do que um treinamento para as artes deve ser um trabalho na formação da sensibilidade baseada na atenção aos sentidos, aos sentimentos e ao corpo.

Tal posição é a que devemos defender hoje: a sensibilidade é uma categoria do conhecimento e uma categoria política. Ela é a base, a via de acesso ao mundo externo ao nosso corpo, o modo como se estabelece nossa relação com as coisas, justamente por ser um modo como experimentamos nosso corpo e os demais corpos. É o modo como olhamos para as coisas, como ouvimos, mas também como as pensamos.

O que melhor resume a sensibilidade é que ela é uma capacidade de ter atenção às coisas, o modo como nos dispomos ao que não somos e não conhecemos. O uso da razão, a produção do pensamento, depende desse gesto inicial de disposição, que envolve silêncio, a boa
passividade e a escuta. O esforço de cada um, de todos os seres que sentem e usam a razão (sejam profissionais das artes, da filosofia, ou não), deve ser o de reunir, estabelecer pontes, reintegrar as capacidades. Toda nossa relação com a natureza e com o outro – além da relação com nosso próprio corpo, nosso próprio eu - depende
deste esforço de integração do que está separado.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Homofobia e Heterossexismo!


O que é a homofobia?
Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.

O que é o heterossexismo?
O termo "heterossexismo" não é familiar para muitos porque é relativamente recente. Só há relativamente pouco tempo é que tem sido utilizado, juntamente com "sexismo" e "racismo", para nomear uma opressão paralela, que suprime os direitos das lésbicas, gays e bissexuais. Heterossexismo descreve uma atitude mental que primeiro categoriza para depois injustamente etiquetar como inferior todo um conjunto de cidadãos.
Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido.
Quando seres humanos dizem que algo é "natural", em oposição a um comportamento "adquirido" através de um processo de aprendizagem, geralmente querem dizer que não é possível desafiá-lo nem mudá-lo e que seria até mesmo perigoso tentar fazê-lo. No passado, dominava a ideia de que os homens eram "naturalmente" melhores nas ciências e no desporto e líderes natos, mas as mulheres tiveram a oportunidade de desafiar estas ideias e de mostrar o homem e a mulher numa perspectiva completamente diferente. Este desafio foi facilmente perpetuado assim que se começou a evidenciar que os homens são empurrados para posições de vantagem por uma sociedade que está estruturada para os beneficiar, um processo (a opressão das mulheres) mais tarde denominado de sexismo. Do mesmo modo, tem-se tornado evidente que a heterossexualidade, tal como a dita superioridade masculina, é tão natural, como adquirida. O facto de a maioria dos homens e mulheres a escolherem como a sua forma preferida de sexualidade tem por vezes mais a ver com persuasão, coerção e a ameaça de ostracização do que com a sua superioridade como forma de sexualidade.
O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, orgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impôr a heterossexualidade como superior ou como única  forma de sexualidade são uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Coisa chata

Só porque eu ia falar sobre a situação da Homofobia  em Maceió -Al...O pc travou e não deixa eu abrir meu texto,pense que chato!
Mas paciência...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tentativa de extrupo contra emcapaz!


Foi preso em flagrante na noite deste sábado, dia 24, em Delmiro Gouveia/AL, o jovem Francisco José da Silva, 19 anos, na tentativa de estuprar uma menina de cinco anos de idade no bairro Área verde.
De acordo com as informações, o estuprador que se encontrava de posse de uma bicicleta, chamou a menina que brincava na rua para dá uma volta com ele e pegar uns animais em uma localidade conhecida como 'Campo da Aviação'. Lá Francisco José começou a acariciar a menina, em seguida deitou a menor, levantou sua saia e baixou suas calças para estuprar a criança. Nesse Momento, ele foi surpreendido por moradores daquela localidade.

Ao ser surpreendido Francisco tentou fugir, mais foi alcançado em seguida pelos moradores que o amarraram com uma corda. A polícia militar foi acionada para prender o criminoso e conter um possível linchamento por parte de algumas pessoas que se revoltaram com o acontecido. O estuprador foi levado para Delegacia de Polícia de Delmiro Gouveia, lá ele tentou negar o crime, mais, diante das evidências, acabou confessando.  Francisco responderá por tentativa de estupro contra incapaz..

Foi preso em flagrante na noite deste sábado, dia 24, em Delmiro Gouveia/AL, o jovem Francisco José da Silva, 19 anos, na tentativa de estuprar uma menina de cinco anos de idade no bairro Área verde.
De acordo com as informações, o estuprador que se encontrava de posse de uma bicicleta, chamou a menina que brincava na rua para dá uma volta com ele e pegar uns animais em uma localidade conhecida como 'Campo da Aviação'. Lá Francisco José começou a acariciar a menina, em seguida deitou a menor, levantou sua saia e baixou suas calças para estuprar a criança. Nesse Momento, ele foi surpreendido por moradores daquela localidade.

Ao ser surpreendido Francisco tentou fugir, mais foi alcançado em seguida pelos moradores que o amarraram com uma corda. A polícia militar foi acionada para prender o criminoso e conter um possível linchamento por parte de algumas pessoas que se revoltaram com o acontecido. O estuprador foi levado para Delegacia de Polícia de Delmiro Gouveia, lá ele tentou negar o crime, mais, diante das evidências, acabou confessando.  Francisco responderá por tentativa de estupro contra incapaz..

Foi preso em flagrante na noite deste sábado, dia 24, em Delmiro Gouveia/AL, o jovem Francisco José da Silva, 19 anos, na tentativa de estuprar uma menina de cinco anos de idade no bairro Área verde.
De acordo com as informações, o estuprador que se encontrava de posse de uma bicicleta, chamou a menina que brincava na rua para dá uma volta com ele e pegar uns animais em uma localidade conhecida como 'Campo da Aviação'. Lá Francisco José começou a acariciar a menina, em seguida deitou a menor, levantou sua saia e baixou suas calças para estuprar a criança. Nesse Momento, ele foi surpreendido por moradores daquela localidade.

Ao ser surpreendido Francisco tentou fugir, mais foi alcançado em seguida pelos moradores que o amarraram com uma corda. A polícia militar foi acionada para prender o criminoso e conter um possível linchamento por parte de algumas pessoas que se revoltaram com o acontecido. O estuprador foi levado para Delegacia de Polícia de Delmiro Gouveia, lá ele tentou negar o crime, mais, diante das evidências, acabou confessando.  Francisco responderá por tentativa de estupro contra incapaz..


Redação www.maisnoticias.com.net

domingo, 24 de abril de 2011

Mentira

Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um "pecado" em muitas religiões. As tradições éticas e filósofos estão divididos quanto a se uma mentira é alguma situação permissível – Platão disse sim, enquanto Aristóteles, Santo Agostinho e Kant disseram não.
Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético.
Existem pessoas que afirmam que é com frequência mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa Grande Mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Esta frase foi proferida pelo Ministro da Propaganda Alemã Joseph Goebbels no Terceiro Reich.
A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa explícita pelos excessos na fala e o tom jocoso que de fato é uma mentira. Nestes casos é com frequência tratada como não sendo imoral e é bastante praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas.

[editar] Etiqueta da mentira

A etiqueta é bastante preocupada com as questões da mentira, atribuição da culpa e hipocrisia – coisas que com frequência são menosprezadas na ética mas de grande utilidade na sociedade:
As razões morais para se tolerar mentiras têm a ver em sua maior parte em evitar conflitos. Um código ético irá com frequência especificar quando a verdade é necessária e quando não é. Em tribunais, por exemplo, o processo antagônico e padrão de evidência que é aplicado restringe as perguntas de maneira que a necessidade da testemunha mentir é reduzida – de maneira que a verdade quanto a questão em julgamento supostamente será revelada com mais facilidade.
A necessidade de mentir é reconhecida pelo termo "mentira social" onde a mentira é inofensiva, e há circunstâncias onde existe uma expectativa de se ser menos do que totalmente honesto devido a necessidade ou pragmatismo. As mentiras podem ser divididas em classes – ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas, do qual apenas a primeira classe é séria (O catolicismo classifica a primeira como pecado mortal mas também condena as outras como veniais).
Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social. Tipos de mentiras convencionais incluem:
  • uso de eufemismos para evitar a menção explícita de algo desagradável;
  • perguntas insinceras sobre a saúde de uma pessoa pouco conhecida;
  • afirmação de boa saúde em resposta a uma pergunta insincera (os inquiridores com frequência ficam bastante desconcertados por qualquer outra coisa que não a resposta positiva mais breve possível);
  • desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado;
  • garantia de que um encontro social é desejado ou foi agradável;
  • dizer a uma pessoa moribunda o que quer que ela queira ouvir;
  • supressão de uma quebra de tabu.
A maioria das prostitutas participa de tais mentiras convencionais, e não aplicam a desaprovação moral costumeira em relação as mentiras em tais situações. Mentiras convencionais são vistas como uma categoria menor de mentira, semelhante as mentiras sociais. No entanto, uma minoria de pessoas as vê como mentiras maliciosas.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Síndrome do coração Partido

Esta síndrome é de ocorrência muito rara, e acomete principalmente as mulheres de meia idade. Tanto pelo grupo de pessoas mais acometidas, como pelo seu nome, poderia haver a sugestão de que se trate de um envolvimento mais relacionado a coisas emocionais do que a uma doença orgânica do coração.
A doença foi pela primeira vez relatada no Japão; atualmente, já existem relatos de casos semelhantes nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. De momento, o total de casos relatados na literatura médica não passa de 200. Provavelmente, existem mais casos de pessoas acometidas, mas que não foram diagnosticados por ser uma síndrome desconhecida.
As manifestações da doença são as de um infarto do miocárdio, que acomete principalmente mulheres de meia idade; as alterações eletrocardiográficas são as de um infarto agudo do miocárdio e as alterações das enzimas do sangue comprovam a lesão do músculo cardíaco. A evolução costuma ser boa e, geralmente, é de curta duração com a recuperação das alterações registradas no início da doença.
O que chama a atenção, o que dá a chave para o diagnóstico, são os estudos hemodinâmicos destes corações. As artérias coronárias costumam ser praticamente normais e a ventriculografia mostra um coração com a ponta dilatada, inativa e o restante do coração continua se contraindo normalmente durante a sístole ventricular. Esta parte, que se contrai de modo normal, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada geram a imagem que sugere haver uma parte normal e a outra anormal. É como se uma parte do ventrículo funcionasse normalmente e a outra não, provocando a impressão de coração partido.
A síndrome do coração partido é uma doença de bom prognóstico, pois a evolução destes infartos costuma ser rápida e boa, não deixando seqüelas maiores. De um modo geral, acontece a recuperação total dos pacientes em poucos dias, apesar das manifestações iniciais alarmantes.
O que mais chama a atenção nesta síndrome é que a grande maioria, mais de 95% acontece em mulheres de meia idade.


                                                                                                

A sombra entre amigos!

Sou como um espírito que habitou
Nas profundezas do seu coração, e senti
Os seus sentimentos, e pensei os seus pensamentos, e conheci
O discurso mais íntimo da sua alma, o tom só audível
No silêncio do seu sangue,
Quando todos os batimentos
Espelham a calma trémula dos mares de Verão.
Libertei as melodias douradas
Da sua alma profunda, como se chave-mestra tivera,
E nelas mergulhei e me banhei
Como uma águia que em brumas de trovoada
Veste as suas asas de relâmpagos.
Percy Bysshe Shelley
A sombra entre amigos: inveja, raiva e traição
A sombra alberga-se, qual monstro insuspeito, nos nossos amigos mais queridos. Às vezes, sentimos que encontrámos um aliado eterno, que nos acompanhará por toda a parte. Pensamos que já não estamos sozinhos e que um gémeo está connosco. Compreendemo-lo/a sem esforço e sentimo-nos compreendidos. Podemos falar com ele/a como falamos connosco mesmos.
De repente, num momento de choque e incredulidade, sentimo-nos traídos: olhamos e vemos, em vez de um companheiro fidedigno, um coscuvilheiro, ou pior ainda, um mentiroso, que conta os nossos segredos a um estranho. Ou vemos uma mulher fatal sedutora, que tenta aliciar o nosso parceiro. Um trapaceiro que faz coisas ilegais ou ilícitas. Um racista cujas atitudes preconceituosas nos repugnam.
Vemos um inimigo em vez de um amigo e sentimos a nossa inocência estragada, o nosso amor dividido, a nossa confiança traída. O calor suave da amizade esfria e contrai- se, deixando-nos sentimentos de desapontamento, raiva, ressentimento, traição até. Entramos numa espiral de comentários críticos e dolorosos, sem saber se ainda temos realmente um amigo.
Nessas alturas podemos ver que a nossa imagem do amigo ideal, tal com a imagem da família ideal ou do par ideal, nos leva em busca do arquétipo do amigo. Imaginamos um fim para a nossa solidão, uma comunhão de almas, um destino conjunto. Lembramo-nos de pactos de sangue ancestrais e, por isso, a traição torna-se ainda mais poderosa. O traidor tem dentro de si sangue do amigo traído.
Esta imagem arquetípica do amigo leal encerra significados múltiplos, relacionados com a alma e com a sombra. Eros, deus das relações, estabelece laços entre nós, criando empatia, admiração, adoração mesmo. Às vezes, acrescenta desejo sexual a toda esta mistura. O medo desta sexualização faz com que os homens heterossexuais não procurem intimidade, já que transportam consigo a ferida colectiva da homofobia para as suas amizades individuais. As mulheres têm teoricamente mais possibilidades de trocar carinho físico e emocional, beijando-se e chorando juntas. No entanto, também podem conhecer a sombra sexual nos seus afectos mútuos.
Ao invés de um parceiro romântico, o amigo não é um parceiro sexual, embora o laço de amizade que se estabeleceu possa trazer à superfície sentimentos eróticos que nos assustam. Ao invés de um pai ou de uma mãe, o amigo não tem de tomar conta de nós, embora possam ocorrer situações em que se criam sentimentos desconfortáveis de dependência e abandono. Ao invés de um irmão, um amigo não é tipicamente um rival, embora a amizade possa trazer consigo sentimentos de competição, inveja e ciúme.
Ao invés das outras relações, um amigo oferece-nos um espaço no qual podemos sentir-nos especiais. O amigo permite que a nossa especificidade autêntica se possa manifestar. Para muitas pessoas, sentir-se especial é proibido porque pode levar à arrogância, ao desafio e ao pecado do orgulho. Sentir-se especial é perigoso porque isso significa estar em destaque, ficar à parte dos outros, ser objecto de inveja ou ódio.
Mas só quando a nossa especificidade está relacionada com o ego é que assume conotações negativas para os outros ou para nós mesmos. É uma especificidade inautêntica. Por outro lado, a nossa especificidade única a nível da alma é honrada pelo amigo, que consegue ver o infinito na nossa particularidade.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Bipolaridade!


O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Veja ciclotimia para uma versão moderada deste distúrbio.
O doente de distúrbio bipolar é também comumente chamado de "maníaco-depressivo" por leigos (e por alguns psiquiatras do século vinte), entretanto, este uso não é popular atualmente entre os psiquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.
A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.
A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.
O paciente de bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão seguida de suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever umlivro num só dia, por exemplo.Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas finanças de forma descontrolada; torna-se impulsivo, irascível, promíscuo e inconsequente. O senso crítico e moral podem ficar seriamente comprometidos nesta fase da doença.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Poluição Sonora!



















som é definido como a compressão mecânica ou onda mecânica que se propaga de forma circuncêntrica em meios que tenham massa e elasticidade sejam eles sólidoslíquidos ou gasosos.
Os sons de qualquer natureza podem tornar-se insuportáveis quando emitidos em grande "volume", neste caso, o mais correto é dizer-se que esse determinado som possui nível elevado de pressão sonora, ou elevada intensidade. O termo ruído pode ser utilizado em vários contextos. É algo inoportuno, indesejável, que pode prejudicar a percepção de um sinal (elétrico, por exemplo) ou gerar desconforto (no caso de um ruído sonoro). É um atributo qualitativo (e não quantitativo). Quantitativamente mede-se, no caso de um determinado som, o seu nível de pressão sonora.
Fala-se de ruído na comunicação quando existe qualquer factor externo à fonte emissora e receptora que prejudique a compreensão de uma mensagem. Quando se faz referência a um factor interferente sonoro, o termo barulho é mais adequado. A sensibilidade a sons intensos pode variar de pessoa para pessoa. O ruído sonoro, em geral, é o som prejudicial à comunicação. Pode ser constituído por grande número de vibrações acústicas com relações de amplitude e fase muito altas, o que torna o seu nível de pressão sonoro bastante elevado prejudicando assim os seres vivos em geral. A perda da audição é o efeito mais frequentemente associado a qualquer som, seja ele ruidoso ou não, musical ou não, que possua níveis elevados de pressão sonora, ou seja, que ultrapasse os limites de tolerância cientificamente já estabelecidos para o ouvido humano, para a maioria das pessoas, de forma gaussiana. Esses limites de tolerância estão explicitados em diversas tabelas que relacionam os níveis de pressão sonora de sons, ruidoso ou não, e o tempo em que, sendo ultrapassado por alguém que se exponha ao mesmo, se poderá sofrer lesões auditivas.
Entende-se por exposição o contacto de forma desprotegida a determinados níveis de pressão sonora por tempo e dose suficientes para provocar a lesão auditiva (quando são ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos). Tal facto dá-se quando "de forma desprotegida" porque entende-se que alguém que esteja protegido (usando protetores auditivos corretamente dimensionados ao risco auditivo, que é determinado através de medições conhecidas como dosimetrias) não estará em exposição ao agente agressor, (no máximo encontrar-se-á em risco de exposição).
Esta situação está presente em várias actividades da vida diária em que o contacto com sons intensos, de forma desprotegida, voluntária (ex.:uso de equipamentos de música amplificada) ou involuntária (poluição sonora com altos níveis de pressão sonora).
Tecnicamente, não só o ruído como qualquer som, quer tenha significado ou não, quer contenha mensagem ou não, possui uma determinável quantidade de energia que pode ser proveniente de processos ou actividades e que se propaga pelo ambiente em forma de ondas, desde a fonte produtora até o ouvido do receptor a velocidade determinável e variando sua intensidade e pressão na dependência da distância e do meio físico.
Exemplo de alguns sons considerados como ruídos simples do nosso dia-a-dia e seu nível sonoro em decibéis (dB). A partir do nível de pressão sonora de 85 dB são potencialmente danosos aos ouvidos, se o contacto com esses sons, sejam eles ruidosos ou não, durar mais de 480 minutos (8 horas):
  • o ruído de uma sala de estar chega a 40dB;
  • um grupo de amigos conversando em tom normal chega a 55dB;
  • o ruído de um escritório chega a quase 64dB;
  • um caminhão pesado em circulação chega a 74dB;
  • em creches foram encontrados níveis de ruído superiores a 75dB;
  • o tráfego de uma avenida de grande movimento pode chegar aos 85dB;
  • trios eléctricos num carnaval fora de época tem em média de 110 dB;
  • o tráfego de uma avenida com grande movimento em obras com britadeiras até 120dB;
  • bombas recreativas podem proporcionar até 140dB;
  • discoteca a intensidade sonora chega até 130dB.[carece de fontes]
  • um estádio cheio de vuvuzelas pode chegar até 140dB
A poluição sonora atrapalha diferentes actividades humanas, independentemente dos níveis sonoros serem potencialmente agressores aos ouvidos, a poluição sonora pode, em alguns indivíduos, causar estresse, e com isto, interferir na comunicação oral, base da convivência humana, perturbar o sono, o descanso e a relaxamento, impedir a concentração e aprendizagem, e o que é considerado mais grave, criar estado de cansaço e tensão que podem afectar significativamente o sistema nervoso e cardiovascular.
Podemos citar vários tipos de origem para o ruído e sons não ruidosos potencialmente agressivos para o órgão auditivo:
  1. Ruído por trânsito de veículos
  2. Ruído por atividades domésticas e públicas
  3. Ruído industrial
Quando a duração de um determinado evento é superior aos limites de tolerância para a pressão sonora produzida, como pode ocorrer no caso de:
  • shows musicais e espetáculos diversos
  • alguns cultos religiosos
  • uso de equipamentos de amplificação eletrônica (ex.:descodificadores de MP3)
  • práticas de tiro
entre outras atividades.

Falsidade


Falsidade é a característica do que não é verdadeiro.
De fato, o ser humano muitas vezes se sente, na nossa sociedade, quase obrigada a ser falso. A mentira, o engodo, o engano, a falsaaparência, a esnobação e a desfaçatez são gêneros de primeira necessidade nos relacionamentos entre as pessoas. O orgulho e a busca de reconhecimento trazem consigo a necessidade quase inadiável de aparentar algo que não se é.
falsidade em sua concepção traz á pessoa certos proveitos. Omitir sua condição, ou se mostrar de maneira diferente para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, desmoralizar outras pessoas entre outros.
Essa parece ser a ética do mundo. Rui Barbosa, o grande jurista brasileiro, afirmou certa vez, dentre outras coisas, que de tanto ver triunfar a mentira e a falsidade, tinha até vergonha de ser honesto.
É fácil tornar um relato mais interessante acrescentando a ele alguns detalhes, como também é fácil fraudar uma história quando lhe dispensamos uma omissão ou ação. É simples deduzir que não existe o que se pode chamar de “falsidade particular”, ou seja, uma informação fora do verdadeiro não prejudica somente a pessoa que a pratica.
                         

sábado, 16 de abril de 2011

AS SEITAS E OS FANÁTICOS MAIS FAMOSOS DO MUNDO ...

ABSTRACT – COLIN E DAMON WILSON – AS SEITAS E OS FANÁTICOS MAIS FAMOSOS DO MUNDO 1992. Magpie Press. O Título derivativo e super-sensacionalista lança um olhar sobre as seitas e líderes de cultos religiosos mais extremistas de toda a história. O único interesse real aqui é que há um foco nos fanáticos religiosos históricos, como as seitas indianas Thugee e Assassinos, ordens racistas como a Ku Klux Klan, bem como um olhar sobre as modernas seitas suicidas como aquela de Jim Jones em 1978. Algumas inclusões são bem merecidas, tais como aquela de Charles Manson, pois Rasputin, apesar de ser sem dúvida um forte conselheiro religioso, não era um verdadeiro líder de seita, mas o apoio político de um czar arruinado. Muitas das histórias aqui são pouco mais do que sumários de eventos chaves, os quais qualquer um poderia extrair e digerir da mídia popular. Por que ele precisa de um co-autor de sua família para o livro é um mistério. Muitas das histórias já apareceram em outros livros de Colin Wilson sobre crime real. Ele agora recicla suas idéias para diferentes obras. O livro é muito raso, de leitura desconfortável, com sua abordagem tablóide de histórias que certamente precisam de melhor narração. Há algumas fotografias de baixa definição e qualidade pobre tentando enriquecer esta obra barata e alegre, o que faz parecer que Wilson escreveu pensando apenas nos números. De fato, ele tem vários livros semelhantes com os temas de crime e ocultismo já publicados ultimamente. Isto mostra alguém que já foi um fino escritor, mas que agora está simplesmente reciclando e regurgitando materiais antigos de uma maneira apressada e preguiçosa. As histórias despertam algum interesse, especialmente se o leitor não as tiver visto antes; pelo menos os Wilsons avaliam as seitas mais recentes também, mas sem nenhum esforço real de analisar como tais seitas surgem ou quem é que as estão seguindo. Os líderes simplesmente estão lá, sem nenhum esforço de nos mostrar por quê. http://www.colinwilsonworld.co.uk/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Alto estima!

Se define como William James (1892) o "si mesmo" como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam uma sutil diferença de uso: Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo por exemplo conceitos sobre as próprias qualidades, etc. Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006). A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente. O significado prático dessa inter-relação será tratado mais abaixo (ver abaixo "Psicoterapia para baixa autoestima").

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Prostituição a troca de favores sexuais!

Interior do Moulin Rouge, pintura de Henri de Toulouse-Lautrec.
A sensibilidade sobre o que se considera prostituição pode variar dependendo da sociedade, das circunstâncias onde se dá e da moral aplicável no meio em questão.
A prostituição é reprovada em diversas sociedades, devido a ser contra a moral dominante, à possível disseminação de doenças sexualmente transmissíveis (DST) , por causa de adultério, e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares (embora os clientes possam ser ou não casados).
Na cultura silvícola de algumas regiões, inclusive no interior da Amazônia, Brasil, e em algumas comunidades isoladas, onde não há a família monogâmica, não existe propriedade privada e por conseguinte não existe a prostituição: o sexo é encarado de forma natural e como uma brincadeira entre os participantes. Já onde houve a entrada da civilização ocidental o fenômeno da prostituição passa a ser observado com a troca de objetos entre brancos e índias em troca de favores sexuais.
Apesar de fortemente disseminada no senso comum, a ideia de que a prostituição seja a profissão mais antiga do mundo não encontra qualquer fundamento histórico ou antropológico, visto que os mais antigos registros de atividades humanas revelam as mais variadas especializações como agricultura e caça, mas raramente revelam indícios de prostituição, que normalmente exige um contexto social posterior.
Posteriormente, ainda na antiguidade, em muitas civilizações já desenvolvidas, a prostituição era praticada por meninas como uma espécie de ritual de iniciação quando atingiam a puberdade.
No Egito antigo, na região da Mesopotâmia e na Grécia, via-se que a prática tinha uma ritualização. As prostitutas, consideradas grandes sacerdotisas (portanto sagradas), recebiam honras de verdadeiras divindades e presentes em troca de favores sexuais.
Prostituta em Tijuana.
Modernamente, com as doenças sexualmente transmissíveis, (DST), entre as quais a SIDA (AIDS em inglês), a prática da prostituição recebeu um golpe. Foi necessária a intervenção estatal para o controle e prevenção das doenças, que atingiram níveis de epidemia no final do século XX, início do século XXI, extinguindo boa parte da população de risco (pois são enfermidades fatais aos clientes e prostitutas).
Apesar das tentativas de órgãos de saúde pública em todo o mundo na prevenção a estas doenças, em regiões mais pobres do planeta, miséria e prostituição são palavras praticamente sinônimas.
Nas regiões mais pobres a miséria, a prostituição, o tráfico de drogas e as DST se entrelaçam. No Brasil a prostituição infantil é comum nas camadas mais pobres dos grandes centros urbanos. Nas capitais do Nordeste em especial, existe o turismo sexual, onde crianças de ambos os sexos são recrutadas para satisfazer os desejos de pedófilos provindos de todas as partes do mundo, em especial dos Estados Unidos e da Europa.
Alguns países já reconhecem legalmente a prostituição como profissão, a exemplo da Alemanha.
Com a popularização dos meios de comunicação em massa, novas formas de prostituição se verificaram, como o sexo por telefone, e sites onde o sexo é vendido em filmes, imagens, web cams ao vivo, etc., criando