quarta-feira, 17 de agosto de 2011

GRAFOLOGIA



HISTÓRIA DA GRAFOLOGIA


A Grafologia, é o tratado ou a ciência da escrita. Modernamente se tem definido como a Psicologia da Escrita.
O nome GRAFOLOGIA vem do grego (graphein = escrever, e logos = tratado, discurso) e foi Jean Hyppolyte Michon, grafólogo francês quem lhe deu o título. Por isto e por ter desenvolvido um amplo trabalho sobre análise da escrita é considerado o precursor da grafologia atual.
Segundo o Grafólgo brasileiro Alberto Swartzman em seu livro "Grafologia - Manual Prático" ( 2a. edição, Ed. Record), existem documentos escritos em nossa cultura sobre comparações a respeito da escrita e caráter publicado em 1575 por Juan Duarte San Juan e em 1611, em Nápoles, Itália, sob o título "Ideografia", escrito por Próspero Aldorisio, que fez apontamentos sobre a escrita e sobre o caráter, sendo propável ponto de partida da obra posterior de Camilo Baldi, que já foi tido como sendo o que primeiro havia publicado algo sobre a ciência grafológica. Foi, entretanto, em 1622, em Capri, Itália, que o médico e professor CAMILLO BALDI, da Universidade de Bolonha, escreveu sobre o assunto, com o título Trattado come da una lettera missiva se conoscono la natura e qualitá dello scrittore (Tratado sobre como, através de uma carta, chega-se ao conhecimento da natureza e das qualidades do autor).
O filósofo suíço LAVATER, amigo de Goethe, que lhe incentivada nas investigações, por volta de 1755 preocupou-se com o conhecimento do caráter e estudou as analogias entre expressões da linguagem e traços fisionômicos e entre essas expressões e a expressão da escrita.
Em 1879 Albrecht ERLENMEYER, médico psiquiatra na Alemanha escreveu A escrita: caracteres principais de sua psicologia e de sua patologia, enquanto o Dr. T. Wilhelm PREYER, fisiologista da Universidade de Iena (1895) escreveu Contribuição à psicologia da escrita, colocando, assim, a grafologia, dentro da psicologia científica.

Costuma-se citar quatro grandes mestre da Grafologia no mundo:
Jean Hyppolyte MICHON, na França, que em 1871 fundou a revista La Graphologie que ainda hoje é editada e publicou obras clássicas de grafologia, entre outras, Les mystères de l'écriture, Arte de juger les hommes sur leurs autographes, Système de graphologie, etc.… É considerado o fundador da escola francesa de grafologia.
Ainda na França, surge a figura de J. Crépieux-Jamin (1858-1940), m&eacutedico, que escreveu L'écriture et le caractère (A escrita e o caráter), Traité pratique de graphologie (Tratado prático de grafologia), Les éléments de l'écriture des canailles e ABC de la graphologie.
Na Alemanha, Ludwin KLAGES, filósofo e caracterologista, também psic&oacutelogo, contribuiu com estudos sobre o valor de elementos expressivos do íntimo do indivíduo quando escreve. Mostrou cientificamente estudos sobre o nível de forma e suas relações com o ritmo da escrita e estudou os sinais gráficos.
Max PULVER, na Suíça, com base nos estudos de L. KLAGES, estabeleceu a teoria da simbologia do espaço gráfico, trazendo à grafologia noções de fenomenologia e, acima de tudo, estabelecendo ligações entre os elementos grafológicos e dados da psicanálise.
Modernamente, podem-se citar outros "mestres" da grafologia em várias partes do mundo.
Na Espanha, Matilde RAS, Augusto VELS e Maurício XANDRÓ. Na Itália, G. MORETTI e L. TORBIDONI. Na Alemanha Rafael SCHERMANN.
A Grafologia é hoje desenvolvida e estudada nas grandes universidades do mundo e seu método projetivo de conhecimento da alma humana é reconhecido e aplicado pelos governos, pelas grandes empresas e instituições voltadas a uma visualização mais ampla e segura sobre o SER HUMANO.

GRAFOLOGIA NO BRASIL

O primeiro trabalho científico sobre grafologia no Brasil data de 1900 e foi feito pelo médico baiano, Dr. José Antonio de Gouveia COSTA-PINTO, com o título de A Grafologia em Medicina Legal como tese de doutoramento aprovada com distinção na Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia.
Só no final dos anos 50 é que voltam a aparecer no Brasil outras publicações sobre grafologia, destacando-se os estudos de Arthur Sab, Betina Katzenstein-Schoenfeldt, Edson Bellintani, Cacilda Cuba dos Santos e Odette Serpa Loevy.
Em 1977 foi fundado em São Paulo a SOCIEDADE BRASILEIRA DE GRAFOLOGIA – Sobrag, presidida inicialmente pelo médico psiquiatra Julio de GOUVEIA, tendo como vice-presidente Odette Serpa LOEVY.
Existem outras associações grafológicas no Brasil, como o INSTITUTO MINEIRO DE GRAFOLOGIA, a ASSOCIAÇÃO DE GRAFÓLOGOS E PERITOS GRAFOTÉCNICOS DO RIO DE JANEIRO e recentemente foi fundado o CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS GRAFOLÓGICOS – CBEG, com sede em Salvador-Bahia e atuação nacional, sobretudo no que diz respeito à realização de cursos para a formação de Grafólogos. 


Adorei abordar esse tema , o qual me enteressa muito,espero que vocês leitores tenham gostado!

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