segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FRUTAS EXÔTICAS!

REDESCOBRINDO O BRASIL 
  Com sabores únicos, aromas particulares e uma enorme diversidade de espécies, as frutas da Amazônia são celebradas pela alta cozinha e inspiraram um festival, em São Paulo, assinado pelo chef francês Pascal Valero
ARAÇÁ -
 
Encontrada na Bacia Amazônica, nas Guianas e na Bacia do Orinoco, em estado silvestre ou cultivada, mede cerca de 4 centímetros e tem muitas sementes. A polpa amarelo-claro é ácida e presta-se ao preparo de doces e tortas, mas especialmente à confecção de geléias.
BACURI -
  
É uma das frutas preferidas pela população amazônica e chegou a ser integrante dos banquetes oficiais do Itamaraty nos tempos do Barão de Rio Branco. Sua polpa branca se torna amarelada em contato com o ar. O sabor suave lembra o mangostão. Serve ao preparo de sorvetes, sucos, compotas e pudins. Nativa do Norte, especialmente no Pará, sendo particularmente abundante na Ilha de Marajó e no Tocantins, difunde-se pelo Nordeste (Maranhão e Piauí) e Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso).
BIRIBÁ -
 
Também conhecida como fruta da condessa ou graviola brava, encontra-se no ocidente da Bacia Amazônica, nas Antilhas e em outras partes do Caribe. Pode chegar a pesar 1,5 quilo. Sua polpa suculenta e cremosa é ingrediente de sucesso em sobremesas, mas também pode ser fermentada para produção de vinho.
CASTANHA-DO-PARÁ -
 
Nativa da Amazônia, espalha-se por toda a região. A amêndoa da castanha-do-pará é muito rica em gorduras e proteínas e tem por isso o apelido de carne vegetal. Seu nível de proteína equivale ao de um ovo. Usada na culinária doce e salgada, serve ainda para a extração de óleo vegetal.
INAJÁ -
 
Freqüente no Pará, nas áreas próximas às matas. Precisa ser descascado. Sua polpa é durinha, fibrosa, e o sabor faz lembrar o do tucumã.
MURICI -
 
Conhecida igualmente como muruci ou mirici, essa frutinha chamou a atenção já na época do Descobrimento, porque os portugueses associavam seu aroma ao do queijo do Alentejo. Sua polpa amarela e de aroma peculiar faz bastante sucesso na doçaria nortista. Com o murici prepara-se também um licor muito apreciado em Goiás. Mas a maneira mais típica de saborear o murici é cru, cortado em fatias finas e misturado com farinha.
SAPOTILHA OU SAPOTI -
 
É o fruto da maçaranduba, uma árvore que chega aos 40 ou 50 metros de altura e ocorre em regiões de terra perene da Amazônia. Trata-se de uma espécie muito valorizada porque sua madeira é bastante resistente e, além disso, seu látex - comestível - é empregado na fabricação de chicletes.
SAPUCAIA -
 
É nativa das regiões úmidas da Amazônia, locais de solo fértil. Desperta especial interesse porque suas castanhas são protegidas por uma cumbuca.
TAPEREBÁ -
 
Também conhecida como cajá no Nordeste, essa fruta originou-se provavelmente na Amazônia, onde os índios a consideram sagrada. Sua polpa alaranjada, perfumada, suculenta e levemente ácida é usada para fazer sorvetes, compotas, licores e geléias. Em Belém, no Pará,
o taperebá confere personalidade ímpar à batidinha local, combinada com pinga, açúcar e um pouquinho de gelo.

TUCUMÃ -
 
Origina-se no Amazonas, mas está distribuído até as Guianas, o Peru e a Colômbia. Consiste num coquinho muito rico em vitamina A, de polpa saborosíssima, cuja delicadeza faz lembrar o damasco.
URUCUM -
 
Espécie nativa da América do Sul, chamada também de colorau ou açafrão, é usada pelos índios brasileiros para proteger a pele do sol e como repelente, tendo a vantagem de ser um dos poucos
corantes que não fazem mal à saúde. Rico em vitaminas A, B, C, potássio, cálcio e ferro.

UXI -
 
Também chamado de uxipuçu, é natural da Amazônia brasileira, onde pode ser encontrado em abundância em estado silvestre. Verde-amarelado, tem polpa delicada com textura que remete ao abacate e à banana e consistência farinácea oleosa.

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